Família perde tudo em incêndio

"Foi tudo muito rápido, o fogo tomou a casa toda de uma vez só", conta Zenaide Silva. Foto: Evandro Veiga
"Foi tudo muito rápido, o fogo tomou a casa toda de uma vez só", conta Zenaide Silva. Foto: Evandro Veiga
"Foi tudo muito rápido, o fogo tomou a casa toda de uma vez só", conta Zenaide Silva. Foto: Evandro Veiga
“Foi tudo muito rápido, o fogo tomou a casa toda de uma vez só”, conta Elaine Oliveira. Foto: Evandro Veiga.

Uma casa de dois andares pegou fogo neste domingo (18), no bairro do Canela, em Salvador. O incêndio ocorreu na região conhecida como Vila Eliseu e teria sido provocado por uma vela acesa pela mãe da dona da residência e devota de São Jorge, Zenaide Silva. “Minha mãe acendeu a vela de manhã para o santo dela, quando eu tinha acabado de acordar. Foi tudo muito rápido, o fogo tomou a casa toda de uma vez só. Perdemos tudo. Só ficou a roupa do corpo”, conta a vendedora ambulante e proprietária do imóvel, Elaine Oliveira, de 34 anos.

No local, moravam Elaine, o filho de 6 anos, o irmão e a esposa dele. Jailton Oliveira foi um dos últimos a saírem da residência na tentativa de apagar o incêndio e salvar alguma coisa. “Não conseguimos salvar nada. A camisa do meu irmão pegou fogo, mas ele está bem. Até os documentos, todos nós perdemos. Queimou tudo mesmo”, afirma Elaine.

A orientação do Corpo de Bombeiros é que a família permanecesse fora do imóvel menos por 24 horas, até que fosse afastado qualquer risco de desabamento. “Até lá vamos ficar na casa de minha mãe. É o jeito. Agora é correr atrás para tentar recuperar o que a gente perdeu”, declara Elaine. A mãe dele estava em estado de choque. “Ela ficou muito nervosa com toda a correria e a situação. Foi um susto muito grande”, ressalta.

Ainda no mesmo local que a vendedora ambulante morava com o irmão, a cunhada e o filho, funcionava também uma fábrica caseira de quentinhas, onde a mãe dela e o padrasto, Silvio Raimundo Santa Fé, cozinhavam e embalavam as refeições que eram vendidas para ambulantes e operários que trabalhavam no Centro da cidade.

Com informações do Correios 24 horas

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