De janeiro até junho, a Secretaria Municipal de Saúde atingiu a marca de 2,2 milhões de atendimentos em Feira de Santana. Os maiores números estão relacionados às Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) e policlínicas que juntas somam 1.029.819 assistências, entre procedimentos, exames e consultas.
Para a coordenadora das unidades de urgência e emergência, Vera Lúcia Galindo, o alto índice de atendimentos representa um saldo positivo. Segundo ela, cada vez mais, a comunidade tem procurado estas unidades como referência.
“Observamos que a população quando tem qualquer sintoma, mesmo que leve, vai até uma UPA ou Policlínica, por terem funcionamento 24h e um suporte mais especializado. Muitas vezes, essa alta procura associada a quantidade de pessoas internadas na fila da regulação sobrecarregam as unidades. Mas, apesar desses fatores, o nosso saldo é bom e isso também é fruto do comprometimento de toda a equipe”, reforçou.
A secretária municipal de saúde, Cristiane Campos, destaca o avanço da informatização das unidades e a utilização de recursos tecnológicos como fatores que influenciam nos números expressivos e além de facilitar o atendimento, trouxeram a pasta para mais perto da comunidade.
“O município não era informatizado. Hoje, mais de 86% das Unidades de Saúde da Família estão informatizadas, aspecto que com certeza, vai contribuir para o crescimento dos indicadores de Feira, possibilitando que as vacinas e outros dados sejam lançados em tempo real no sistema. Também ampliamos as equipes do Programa Saúde na Hora e criamos um canal de atendimento da Central de Regulação no WhatsApp a fim de tirar dúvidas, confirmar o agendamento, reduzindo a perda de vagas por pacientes faltosos e beneficiando quem precisa do serviço”, pontuou.
A secretária ainda ressalta que, neste momento, todos os esforços estão direcionados para combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. De janeiro até esta sexta-feira (14), 848 casos de dengue foram registrados no município.
“Temos tomado diversas medidas, a exemplo de capacitações sobre manejo clínico para os profissionais de saúde, expansão dos locais de exame, promoção de ações educativas em eventos, escolas e nas visitas às casas. Já adquirimos mais de 19 mil capas de tanque para distribuir nas residências que contém caixas d’água destampadas, fizemos a entrega de repelentes às gestantes acompanhadas pela nossa rede, mas é importante que a população colabore nesta luta não deixando água parada em suas residências”, enfatizou.
