Fliquinha reúne crianças e adolescentes em bate-papo com escritora baiana

Em meio a um cenário que remete à primavera, a Fliquinha atraiu uma multidão já no primeiro dia de programação.  (Foto: Danutta Rodrigues/G1 Bahia)
Em meio a um cenário que remete à primavera, a Fliquinha atraiu uma multidão já no primeiro dia de programação. (Foto: Danutta Rodrigues/G1 Bahia)
Em meio a um cenário que remete à primavera, a Fliquinha atraiu uma multidão já no primeiro dia de programação. (Foto: Danutta Rodrigues/G1 Bahia)

Na manhã desta quinta- feira (11), o universo da literatura imerso no imaginário infantil de dezenas de crianças e adolescentes foi mostrado no Cine Theatro Cachoeirano, primeiro dia da Fliquinha. Os encontros acontecem como parte da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), no recôncavo baiano, que vai até domingo (14). Em meio a um cenário que remete à primavera, a Fliquinha atraiu uma multidão já no primeiro dia de programação.

A abertura da festa foi com a contação de histórias do ator Ângelo Flávio. Em seguida, a criançada participou de um bate-papo com a escritora baiana Gláucia Lemos, que, entre leitura dos poemas do livro Furta Cor e a Mochila Mágica, deu dicas e falou sobre literatura. “Palavra é uma coisa mágica. Você usa as palavras e elas te envolvem. Literatura não é só contar uma história… É a arte das belas letras”, disse a escritora. Ao ser perguntada por uma criança sobre como é escrever livros, ela respondeu: “É atender a uma inspiração. É o que gosto de fazer e o que sei fazer, que é literatura”.

Entre leitura de poemas da escritora, feita por crianças da plateia, Gláucia Lemos deu dicas para quem quer seguir o caminho da literatura. “Leiam muito. O bom escritor tem que ser bom leitor. Vivo para a literatura. Ela me realiza. Faço o que gosto”, disse ela, que lançou o primeiro livro depois dos 40 anos e hoje coleciona premiações com a obra literária que produz.

Com o exemplo da bela trajetória de Gláucia Lemos, pai e filho deixaram o Cine Theatro Cachoeirano com a certeza de que a arte transforma. “Quem sabe um dia também posso ser escritor?”, concluiu o jovem Carlos Henrique.

Outras Notícias