Forças Armadas entram no combate ao Aedes aegypti a partir de hoje

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Duas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti terão a presença das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) a partir deste sábado (13), quando vaio ser realizada , das 8h às 13h, uma mobilização social em Salvador e mais 30 municípios baianos, com a participação de 6.600 militares das três instituições.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, participa das atividades neste sábado em Salvador, que serão iniciadas no 19º Batalhão, no Cabula. O governador Rui Costa vai estar presente na mobilização em Porto Seguro. Já o ministro-chefe interino da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, participa das ações em Feira de Santana.

Na segunda etapa, de 15 a 18 de fevereiro, dois mil militares acompanharão agentes de combate às endemias em visitas a residências para identificar focos e eliminar criadouros de larvas do Aedes aegypti. Essa segunda ação vai ocorrer em Salvador e mais 12 cidades.

As duas ações integram uma mobilização que vai ser realizada em todo o país, sob a coordenação do Ministério da Defesa. Ao todo, 220 mil militares irão às ruas orientar a população em 350 municípios, dentre eles os 115 que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes nos meses de novembro e dezembro de 2015.

Em Salvador, estão previstas ainda palestras em escolas das redes municipal e estadual. O conjunto de ações foi apresentado nesta sexta-feira (12) por integrantes das Forças Armadas e das secretarias da Saúde estadual e municipal, em coletiva de imprensa na sede do Comando da 6ª Região Militar, no bairro da Mouraria.

Esclarecimento

“Vamos esclarecer a população sobre a importância de combater o Aedes aegypti. Estaremos em pontos de grande circulação, como estações de metrô, Mercado Modelo, Pelourinho e shoppings, distribuindo panfletos e esclarecendo a importância de a população se somar a este esforço nacional para que possamos vencer esse combate”, afirma o general Artur Moura, comandante da 6ª Região Militar.

De acordo com Moura, a maior parte dos que atuarão nas duas frentes é do Exército, com mais de três mil militares. A Marinha terá cerca de dois mil e a Aeronáutica, cerca de 700. O critério para escolha das áreas onde atuarão foi a proximidade das organizações militares. Na capital baiana, a cidade foi dividida entre Marinha, que ficou com o subúrbio ferroviário, o Comércio e o Centro Antigo; o Exército, que ficou com o miolo; e a Aeronáutica, com a região próxima da Base Aérea de Salvador.

Do site do jornal A Tarde.

Foto de capa  extraída do site Novo Jornal.

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