Uma funcionária da Odebrecht foi presa nesta sexta-feira (11), no bairro de Pernambués, em Salvador. Conforme a assessoria de comunicação da Polícia Federal (PF), a prisão dela está relacionada com a 23ª fase da Operação Lava Jato, denominada de “Acarajé”.
De acordo com a PF, informações e provas coletadas durante a ação deflagrada no dia 22 de fevereiro deram subsídios para a Justiça expedir este mandado de prisão preventiva. A mulher, que foi detida em casa, ocupava o cargo de assistente administrativo. Não há informações sobre qual era a participação da funcionária no esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, investigado pela Lava Jato.
Após ser presa, a mulher foi levada para a sede da PF, em Água de Meninos. Ela será transferida para a unidade da Polícia Federal em Curitiba, que concentra as investigações. Além do mandado de prisão, os policiais federais também fizeram buscas na casa da funcionária detida. O mesmo ocorreu na sede de Odebrecht Realizações, na avenida Paralela.
Acarajé
A 23ª fase da Lava Jato teve como alvo principal o marqueteiro do PT, João Santana. Ele e a mulher, Mônica Moura, são investigados por supostamente receber dinheiro de propina de empreiteiras. Na época, foram expedidos diversos mandados de prisão para o casal, pessoas ligadas a ele e funcionários da Odebrecht.
João Santana e Mônica Moura estavam no exterior quando a ação foi deflagrada e não foram presos no mesmo dia. Quando retornaram ao Brasil, eles se apresentaram aos policiais federais e foram detidos. Segundo a PF, as propinas pagas pelas empreiteiras eram chamadas de acarajé, o que motivou o nome da operação.
Do site do jornal A Tarde.
Foto de capa meramente ilustrativa e extraída do site SE Notícias.
