O geógrafo Henrick Assis das Neves, de 30 anos, foi assassinado na noite de ontem (19), durante um assalto no Centro de Salvador. Ele prestava serviço para a Secretaria de Segurança Pública (SSP). De acordo com assessoria do órgão, ele atuava no Disque Denúncia. Inicialmente, a Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom) informou que a vítima participava da produção do Baralho do Crime, mas o fato foi negado pela SSP.
Henrick também era sócio de um sex shop e transformista. Segundo presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, ele era bastante conhecido no meio do transformismo e tinha o personagem com o nome de Lívia de Castro. De acordo com o sócio do sex shop, José Valões, eles mantinham o negócio há mais de três anos na Praça da Piedade. “Éramos amigos há mais de oito anos”, conta. Ele também afirma que a vítima tinha um companheiro, com quem matinha uma união estável há mais de um ano. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo será sepultado às 15h30, no Cemitério Quinta dos Lázaros, na Cidade Nova.
Henrick Assis das Neves foi atingido por dois tiros, na nuca e na cabeça, por volta das 22h17. A equipe de perícia e o delegado que tiveram no local teriam constatado, por meio de câmeras de vigilância de um edifício, que ele foi baleado em um assalto. O assaltante teria levado da vítima uma mochila com pertences. Por meio das imagens, ainda segundo a Centel, foi identificado um assaltante. No local, também teria sido encontrado um documento de identidade de outra pessoa, conforme a polícia.
