Futura presidenta da Câmara garante “respeito e civilidade” com o Executivo mas não abre mão de fiscalizar

eremita

Manter uma relação de “respeito e civilidade” com o Executivo, sem abrir mão de fiscalizar os atos da administração pública. Com este objetivo, a vereadora Eremita Mota (PSDB) assumirá no primeiro dia útil de janeiro do próximo ano a presidência da Câmara de Feira de Santana, cumprindo mandato no biênio 2023/2024. Ela foi eleita nesta terça (14) com 20 votos favoráveis, no plenário da Casa, para assumir o cargo ocupado pelo atual presidente Fernando Torres (PSD), que segue no comando até 31 de dezembro. A futura presidenta diz que recebe uma missão difícil, presidir o Legislativo de uma cidade maior que oito capitais e 34ª maior do Brasil. Assegura que vai honrar a confiança de todos “mantendo este Poder forte e independente”.

Em breve pronunciamento após a votação, ela disse que fará uma administração em que os recursos serão aplicados corretamente, sem perder de vista os outros princípios da gestão pública. Funcionários de cargos efetivos e de confiança vão contar com o seu apoio pela qualidade dos serviços prestados à sociedade. Compromete-se de manter a Câmara, “caixa de ressonância da população e sentinela avançada na defesa dos direitos de todos, aberta e determinada na solução dos seus problemas”.

Bastante emocionada, ela recordou-se de um diálogo, durante o seu terceiro mandato de vereadora, com um eleitor que lhe questionou se não tinha vontade de ser a presidenta da Câmara. “Eu disse que se isto estivesse escrito no livrinho da minha vida, um dia seria, sim. Não sou o que me acontece, mas o que escolho me tornar”, filosofa. Eremita agradeceu ao presidente Fernando Torres pelo apoio, “desde o primeiro momento”, à sua eleição para comandar o Legislativo. “Favor a gente paga, mas gratidão é para sempre. Esta gratidão a Fernando será eterna”, disse ela.

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