Na manhã desta terça-feira (14), foi iniciada em Feira de Santana a abertura das plenárias do Plano Plurianual 2024-2027 (PPA 2024-2027). O PPA é responsável por traçar as iniciativas da gestão para os próximos quatro anos e tem por objetivo fortalecer as políticas públicas e a transversalidade nas ações governamentais.
Diversas lideranças da política baiana prestigiaram o evento, que aconteceu no auditório do Centro de Cultura Amélio Amorim, na Avenida Presidente Dutra. O deputado federal Zé Neto (PT), o Secretário Ângelo Almeida, o Prefeito João de Furão (PSB), presidente do Consórcio Portal do Sertão, o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, assim como vereadores da cidade.
De acordo com o governador Jeronimo Rodrigues não é possível fazer plenária com os mesmos da bolha nossa. “Não podemos discutir investimentos para os próximos anos apenas com a gente. Mas com gente nova, não apenas na idade. Se não fizermos isso, não renovamos a política. Vamos continuar fazendo as mesmas coisas de 30 ou 40 anos. É possível que aqui tenham pessoas que não me apoiaram, mas o palanque já foi desmontado”, declara..
O governador também destacou o motivo de Feira de Santana ser escolhida para o lançamento. “Feira de Santana pelo tamanho e a importância econômica da população, é o Portal do Sertão, mas nós também começamos aqui o nosso programa de governo participativo, então valorizar o fato de ser minha residência na escolha pessoal, mas quero também dizer pelo meu carinho que tenho pela Feira de Santana”, informou.
Jerônimo Rodrigues também ressaltou que entre as ações a serem executas, a fome terá prioridade em sua gestão. “Enquanto tiver um baiano ou baiana com fome, não poderemos celebrar a felicidade a fome tem que nos indignar, revolucionar na gente a capacidade de resolver o problema. Vamos fazer toda a nossa agenda, com construção de pontes, rodovias, aeroportos, ciência, mas a ciência mais pura é comida na mesa”, afirmou.
Durante os próximos dois meses outras plenárias de escuta popular acontecerão nos 27 territórios baianos, com a participação dos órgãos deliberativos de políticas públicas (conselhos estaduais). Findado este passo, o Plano será encaminhada para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
