Governo admite que não tem força para aprovar reforma da Previdência

O registro profissional é um cadastro do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Foto: Reprodução / Google)
O registro profissional é um cadastro do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Foto: Reprodução / Google)
Temer e seus ministros ainda vão dizer que acreditam numa possibilidade, mesmo que pequena, de aprovar a medida (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Após a reunião de ontem (06) com líderes da base aliada, a equipe do presidente Michel Temer avaliou que a reforma da Previdência não será mais aprovada no atual governo. Publicamente, Temer e seus ministros ainda vão dizer que acreditam numa possibilidade, mesmo que pequena, de aprovar a medida. Mas, reservadamente, o discurso é outro. O Palácio do Planalto não tem força política, sozinho, para bancar a sua aprovação.

Assessores do presidente dizem que ele e seu governo se sentem praticamente sozinhos na batalha pela aprovação da reforma da Previdência. E que, hoje, o Palácio do Planalto não tem os votos para aprovar a proposta e isso ficou mais do que comprovado na reunião com os líderes. A única possibilidade de uma votação da reforma neste ano seria, na visão de interlocutores de Temer, se a missão fosse abraçada também pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), empresariado e governadores.

“O governo sozinho hoje, está comprovado, não tem força política para aprovar a reforma. A pressão teria de ser feita também pelo Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, empresários e governadores. Aí teríamos uma chance”, diz reservadamente um interlocutor do presidente Temer.

*Blog do Valdo Cruz

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