Governo reconhece que manifestações foram vigorosas

Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil. (Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil. (Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil. (Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil. (Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse hoje (14), após a reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff, que o governo reconhece que as manifestações ocorridas nesse domingo (13) foram “vigorosas”, mas que também foram produzidas por federações de empresas.

“O que não tira o seu valor. Nessa manifestação tem uma agenda que considero negativa porque não tem uma proposição. Tem um “tira fulana” e pronto. Isso não vai resolver o problema do Brasil. Impeachment não é remédio nem para impopularidade nem para crise econômica. De qualquer forma, deve ter animado a oposição”.

Processo de impeachment

O ministro informou que o governo está reunindo os ministros e as lideranças políticas aliadas para montar a estratégia de defesa da presidenta no processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

“Porque, a depender da decisão do Supremo, se sai ou não na quarta-feira (16), acho que sai, pode começar o processo. Então, nós vamos ter de cuidar da montagem da comissão e depois conversar com todo mundo. Tenho tranquilidade para dizer que a gente tem tudo para barrar esse processo ainda na Câmara. Acho que teremos mais de 172 votos. Não tem nenhum crime de responsabilidade atribuído à presidenta Dilma Rousseff. O processo está sendo muito mais político, de tentar consertar a economia com impeachment. Acho que esse é o pior remédio porque vai paralisar o país por mais 120, 180 dias e aí perdemos mais um ano”.

O Supremo Tribunal Federal deverá concluir esta semana o julgamento dos embargos apresentados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao rito do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

*Com informações da Agência Brasil

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