Governo vende Cesta do Povo para iniciativa privada

Funcionários deverão ser mantidos. Foto: sudoestehoje.com.br.
Funcionários deverão ser mantidos. Foto: sudoestehoje.com.br.
Funcionários deverão ser mantidos. Foto: sudoestehoje.com.br.
Funcionários deverão ser mantidos. Foto: sudoestehoje.com.br.

A rede de mercados da Cesta do Povo, mantida pela estatal Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), vai ser leiloada para a iniciativa privada pelo governo do Estado. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Eduardo Sampaio, ao G1. Um decreto, publicado no último dia 2 de outubro, autorizou a alienação da empresa e abertura de uma comissão na Cesta do Povo para dar continuidade ao processo que vai resultar na venda.

Desde a criação da Ebal, há 40 anos, o prejuízo acumulado da empresa foi de R$ 750 milhões, conforme o presidente. “O próximo passo será a convocação para audiência pública. Teremos ainda o período para consulta pública, para que interessados possam se pronunciar na concorrência. Se tudo ocorrer como planejado, o leilão ocorrerá em fevereiro”, declara Eduardo Sampaio. A audiência pública para discutir o tema deve acontecer no dia 20 de outubro.

Mesmo com a venda, o presidente da Ebal garante que os 2.800 funcionários não serão demitidos. “A empresa está sendo vendida e os empregados mudam de patrão. O CPNJ continua existindo, mas acionistas mudam. Os funcionários continuam na empresa”, destaca Sampaio. A Cesta do Povo tem 276 lojas no total, sendo 43 em Salvador e Região Metropolitana, além das unidades em mais 229 municípios baianos.

Segundo o presidente da empresa, a venda vai ser realizada devido à falta de investimentos do governo baiano, que necessita aplicar recursos em outras áreas. “A empresa requer uma série de investimentos para fazer frente à iniciativa privada e o governo tem dificuldade de fazer os investimentos. Hoje em dia não faz sentido ao governo ter uma rede de mercados. No passado, tinha um grande monopólio de mercados na Bahia. Agora existe prioridade de investimento em outras áreas, como saúde e educação”, conclui.

Com informações do G1.

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