Grupo alerta para doação de sangue e medula em Feira

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O grupo de voluntários Doe Vida, que estimula a doação de sangue e de medula óssea em Feira de Santana, vai fazer uma mobilização no centro da cidade, no próximo sábado (11), das 8 horas às 11 horas. Membros do grupo irão fazer panfletagem na Praça de Alimentação da Avenida Getúlio Vargas

Com cerca 173 voluntários, o Doe Vida se articula principalmente pelas redes sociais, inclusive com vídeos já gravados por artistas como Saulo Fernandes, Léo Santana e Xandy (Harmonia do Samba). “O objetivo é incentivar a população para este ato solidário, a doação de sangue e de medula óssea”, afirma Jocélia Biglia, uma das coordenadoras do grupo

Os voluntários também promovem campanhas de doação de roupas, alimentos e visitas a hospitais de Feira de Santana. No próximo dia 9 de julho o Doe Vida vai realizar um mutirão para doação de sangue das 8 às 12h, na sede da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) no município, ao lado da emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

Mais informações podem ser visualizadas através da página do Grupo Doe Vida no Facebook e no Instagram @grupo_doevida.

A reportagem do jornal Folha do Estado traz um tira dúvida sobre a doação de medula óssea:

O que é o transplante de medula óssea?
É um tratamento para doenças que afetam as células do sangue, como leucemia, linfomas, anemias graves e osteoporose.

Quantos tipos desse transplante existem?
O autogênico e o alogênico são os mais comuns. No primeiro, é usada a medula do próprio paciente, que é retirada e colocada novamente após o tratamento de quimioterapia. No tipo alogênico, é transplantada a medula de um doador. O transplante também pode ser feito a partir do sangue de cordão umbilical.

Como se candidatar a doador?
Basta ter entre 18 e 55 anos, boa saúde, preencher um formulário e permitir a retirada de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade.

Quem tem piercing e tatuagem pode ser doador?
Tatuagem, piercing e gravidez não são empecilhos para o cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Pode doar a medula óssea de alguém que está morto?
Não. O transplante pode ser realizado apenas em vida.

A mistura racial brasileira dificulta o encontrar doador compatível?
Sim. Em outros países é mais fácil por não existir a quantidade de misturas de raças do Brasil. Isso diminui as chances de se encontrar um doador compatível.

O que ocorre se a minha medula for compatível com alguém?
Uma vez confirmada uma compatibilidade entre um doador e um paciente, o cadastrado no Redome receberá uma ligação e terá que confirmar se realmente quer fazer a doação. Se a decisão for positiva, serão feitos exames pré-operatórios e após os resultados o transplante é marcado.

O doador corre riscos?
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são poucos. Os sintomas que podem ocorrer são após o transplante: dor local, fraqueza temporária e dor de cabeça. Um receio comum entre os interessados em doar é ficar paraplégico, mas o risco não existe, já que o transplante é de medula óssea e não espinhal.

Pode desistir de doar, mesmo depois da realização do cadastro?
Sim.

Tempo de duração do transplante?
Em média, duas horas e a anestesia local ou geral, depende da estrutura corporal do doador. Os doadores retornam às suas atividades até dois dias após a doação.

Existe corte ou cicatriz após o transplante?
Não existe corte ou cicatriz. É usada uma agulha, que colhe 15% da medula óssea do osso da bacia.

Foto de capa extraída do site 101 FM.

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