Grupo protesta contra proibição da vaquejada

Manifestação reúne vaqueiros na manhã desta terça, em Feira de Santana  (Foto: Renata Maia/ TV Subaé)
Manifestação reúne vaqueiros na manhã desta terça, em Feira de Santana (Foto: Renata Maia/ TV Subaé)
Manifestação reúne vaqueiros na manhã desta terça, em Feira de Santana  (Foto: Renata Maia/ TV Subaé)
Manifestação reúne vaqueiros na manhã desta terça, em Feira de Santana (Foto: Renata Maia/ TV Subaé)

Na manhã desta terça-feira (11), um grupo formado por vaqueiros e trabalhadores de vaquejada realizam um protesto em frente ao Parque Coliseu do Sertão, em Feira de Santana – Região Centro Norte Baiana. Organizada pela Associação Baiana de Vaquejada (ABV), a manifestação defende a continuidade da prática e é contrária à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a atividade no estado do Ceará. O grupo pretende sair em carreata pela BR-116 sul, uma das principais rodovias do estado, em Feira de Santana, e percorrer ruas até o Parque de Exposições, na BR-324.

O presidente da Associação de Vaquejadas da Bahia, Valmir Velozo, diz que o grupo está preocupado com a possibilidade de proibição da prática no estado, após a decisão do Supremo no Ceará. “Muita gente depende desses eventos no estado e no Brasil. No Brasil, são 720 mil empregos. São 120 mil diretos e 600 mil indiretos”, avalia.
Ele afirma que o esporte já adota medidas de proteção aos animais. “O esporte evoluiu bastante. Nós hoje temos medidas para evitar qualquer tipo de maus-tratos a animais, como areia de pista, local para alimentação, sombreamento, veterinários de plantão para boi e para cavalo. Então, temos como provar que, hoje, praticamente os maus-tratos inexistem na vaquejada”, defende.

Na última quinta-feira (6), o Supremo considerou que a atividade causa sofrimento aos animais e derrubou a lei que regulamentava a vaquejada no estado. Apesar de se referir ao Ceará, a decisão servirá de referência para todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus-tratos a animais. Caso algum outro estado tenha legalizado a prática, outras ações poderão ser apresentadas ao STF para derrubar a regulamentação.

(*G1)

Outras Notícias