Grupo traça planos para prevenir incêndios na Chapada Dimantina

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Em trabalho conjunto com diversos órgãos públicos e entidades da iniciativa privada, a coordenação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, com sede no município de Palmeiras, está preparando-se para atuar na temporada de seca, que deve se intensificar nos próximos meses na região.

Com cenários de rara beleza e com atrativos que encantam brasileiros e estrangeiros, o Parque Nacional da Chapada Diamantina teve 31.250 hectares atingidos por incêndios na temporada passada, o que representa cerca de 22% da área total da unidade de conservação. Para este ano, entre brigadistas voluntários e contratados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – órgão que administra o parque nacional -, já foram confirmadas mais de 350 pessoas mobilizadas na prevenção e para o combate aos incêndios florestais.

Com a intensificação do período da estiagem, que normalmente acontece nesta época do ano, a coordenação do parque reuniu diversos segmentos envolvidos neste trabalho, com a proposta de alinhar os planos de ação. As estratégicas e prioridades foram discutidas entre as cerca de 30 pessoas que participaram do encontro, que apontou 20 áreas consideradas críticas para o risco de fogo. O plano de ação definiu a instalação e funcionamento de cinco mirantes em locais estratégicos, além do mapeamento dos equipamentos e outros recursos a serem utilizados.

Estratégia

Segundo a gestora do Parna Chapada Diamantina, Soraya Martins, os combates aos incêndios no parque e seu entorno geralmente envolvem diversas instituições. “É muito importante sermos pé no chão, conhecermos os recursos que se encontram disponíveis neste momento e definirmos as funções de cada organização em situações de emergência”, disse.

Para evitar que se repitam os prejuízos registrados na temporada passada, a organização de diversas instituições, seguindo o método Sistema de Comando de Incidentes (SCI), deve favorecer a atuação nos próximos meses, de clima seco e quente, com a ocorrência de fortes ventos. Um dos órgãos envolvidos, o Instituto do meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) já está atuando com oito fiscais, sendo quatro peritos. Eles têm a função de inibir a prática de fogo na agricultura e promover atividades de educação ambiental nas escolas, envolvendo as comunidades na prevenção.

Do portal A Tarde.

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