Guarda Municipal é suspeito de estupro a menor

A delegada pediu a prisão preventiva do acusado, porém o Ministério Público e a Justiça entenderam que no momento a medida não era necessária (Foto: Reprodução / DarioMeira)
A delegada pediu a prisão preventiva do acusado, porém o Ministério Público e a Justiça entenderam que no momento a medida não era necessária (Foto: Reprodução / DarioMeira)
A delegada pediu a prisão preventiva do acusado, porém o Ministério Público e a Justiça entenderam que no momento a medida não era necessária (Foto: Reprodução / DarioMeira)
A delegada pediu a prisão preventiva do acusado, porém o Ministério Público e a Justiça entenderam que no momento a medida não era necessária (Foto: Reprodução / DarioMeira)

Uma garota de 15 anos confessou para delegada Milena Calmon, titular da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), que sofreu abusos sexuais pelo próprio pai durante mais de dois anos, desde quando a mesma tinha 12 anos. Segundo informações da Polícia, a adolescente teria relatado a uma senhora que conheceu na Praça do George Américo, há 30 dias, quando fugiu de casa. A delegada Milena Calmon afirmou que o caso chegou à Polícia através da senhora que acolheu a adolescente. “Aqui na delegacia, durante depoimento, a garota disse que os abusos começaram há mais de dois anos. A vítima morava com os pais e uma irmã, sendo que, há três anos a mãe faleceu.

A irmã não quis ficar com o padrasto, e ela ficou morando só com o pai, que passou a abusar sexualmente dela, inclusive tirando a virgindade”, explicou Milena. “Ele fez da filha como se fosse a mulher, ela foi abusada pelo próprio pai por dois anos, onde mantinham relações sexuais com uso de preservativos, e todas eram mantidas com violência ou grave ameaça. Ela era espancada e já foi ameaçada com arma na cabeça”, frisa a delegada.

O Guarda Municipal compareceu na delegacia com seu advogado prestou depoimento e negou essas acusações, alegando que a vitima era rebelde, queria sair de casa e por isso teria forjado essa história. “Pois, ele não assumiu nenhum dos atos e negou tudo”, informou Calmon. A delegada pediu a prisão preventiva do acusado, porém o Ministério Público e a Justiça entenderam que no momento a medida não era necessária, já que a vítima está afastada do agressor. “Estamos faltando apenas ouvir duas testemunhas para concluir os procedimentos do inquérito policial. Ouvimos a adolescente por três vezes, todas harmônicas, com as mesmas afirmações”.

“Ela foi muito serena e não entrou em contradição em nenhum momento. O laudo comprova que os sinais de desvirginamento são antigos, compatíveis com o que ela disse, porém não temos dúvida nenhuma dos abusos. A garota esteve muito assustada”, finalizou a delegada.

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