Há um mês em operação, radares flagram 28 mil por alta velocidade na Bahia

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Mais de 28 mil veículos foram flagrados pelos radares fixos instalados em trechos das BRs 324 e 116 Sul, na Bahia. Os registros foram feitos no período de um mês na BR-324, entre Salvador e Feira de Santana, e na BR 116 Sul, entre Feira de Santana e a divisa com o estado de Minas Gerais. Os radares das duas rodovias voltaram a operar no dia 23 de dezembro de 2016, após cerca de três anos inativos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ao todo, são 23 radares, sendo 16 na BR 324 e sete na BR 116 Sul. Conforme a polícia, todas as 28.386 imagens dos veículos flagrados excedendo os limites de velocidade já estão sendo analisadas pelo órgão. Os condutores identificados serão notificados e podem pagar multa.

Ainda segundo a PRF, em algumas imagens não é possível identificar a placa do veículo que comete infração, que muitas vezes aparece coberta por objetos ou por outros veículos. A polícia não informou, no entanto, quantos dos veículos flagrados em alta velocidade foram identificados e quantos condutores foram notificados.

De acordo com a PRF, o excesso de velocidade é a segunda maior causa presumível identificada pelos agentes em acidentes nas rodovias federais da Bahia. Os radares nas BRs 324 e 116 Sul já estavam presentes desde 2013, mas, devido a problemas técnicos, não estavam em funcionamento, segundo informou a polícia.

A PRF não especificou quais foram os problemas técnicos. Durante todo este período, a polícia disse que realizou a fiscalização de velocidade na BR 324 por meio dos radares fotográficos portáteis, que ficam em posse dos agentes de trânsito. Esses equipamentos, conforme a polícia, têm, em relação aos fixos, a vantagem de realizar a medição em locais variados ao longo do trecho, tornando a prevenção de acidentes mais eficaz.

Somente neste ano na Bahia, já foram capturadas pelos radares móveis 9.955 imagens de veículos com excesso de velocidade. Os dois tipos de radares, de acordo com a PRF, podem funcionar simultaneamente no mesmo trecho, caso seja necessário para manter a segurança viária.

Do G1.

 

Foto de capa: Lucas Melo.

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