Não é nenhuma surpresa que o número de cirurgias plásticas e procedimentos cosméticos continuam aumentando em todo mundo. A principal explicação é que esse tipo de procedimento está cada vez mais acessível, sendo menos censurado.
A Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) acaba de divulgar sua estatística mais recente em relação a cirurgias plásticas realizadas no ano de 2015. Os novos dados sugerem que os pacientes homens também estão se tornando uma parte maior de um mercado, antes dominado somente por mulheres.
Segundo a ASPS, 15,9 milhões de procedimentos cosméticos cirúrgicos e minimamente invasivos foram realizados nos Estados Unidos em 2015, um aumento de 2% desde 2014. A organização publicou suas conclusões em um relatório, que analisou as estatísticas de 2000 à 2015 para acompanhar as tendências em toda a indústria de $12 bilhões.
A cirurgia do implante de glúteo foi a que mais cresceu entre as mulheres em 2015, um aumento de 36% em relação ao ano anterior.
Segundo Dr. Eduardo Braga, diretor técnico do Instituto Braga de Cirurgia Plástica e Dermatologia e membro Internacional da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, o fenômeno se reflete no Brasil. “A cirurgia plástica está se tornando mais comum e aceita entre homens. É uma tendência mundial! Estamos vendo que cada vez mais eles se submeterem a procedimentos estéticos”, explica.
Nos últimos meses, uma mudança na base dos pacientes que realizam cirurgia plástica vem tomando conta do mercado cirúrgico. Os homens estão realizando mais cirurgias plásticas e procedimentos cosméticos do que nunca, e, pela primeira vez, foram responsáveis por mais de 40% do total de cirurgias de redução de mama, que no caso do homem é chamada de ginecomastia. Isso é um aumento de 5% em relação ao ano anterior e houve um crescimento de 35% nos procedimento entre os homens desde 2000.
