Hospital acusado de vazar caso Klara passa por vistoria

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O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo disse, hoje (28), que compareceu na véspera no hospital acusado de vazar informações pessoais da atriz Klara Castanho, de 21 anos. A instituição, que fica na região metropolitana, informou aguardar a liberação de documentos internos para prosseguir com a apuração dos fatos e a identificação dos envolvidos.

Tanto o Conselho Federal quanto o Regional de Enfermagem apuram denúncia da atriz de que uma enfermeira a teria abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro O hospital em que Klara ficou internada informou, em nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz.

Klara escreveu uma carta aberta, na noite do último sábado (25), repudiando o vazamento da história. O caso também é investigado pelo Ministério Público. Nesta segunda-feira (27), a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Maria dos Santos, disse que a enfermeira responsável por ameaçar Klara e vazar os dados pessoais da artista poderá perder o registro profissional.

No domingo (26), em comunicado, o Cofen manifestou “profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.

Informou também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”. “Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público”, disse o Cofen.

No texto divulgado neste domingo (26), o hospital diz que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.

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