IBGE revela que Bahia possui 6,1 milhões pessoas ocupadas

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Até o 4º trimestre de 2022, a Bahia tinha 6,1 milhões de trabalhadores com 14 anos ou mais de idade. A estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), representa 50,1% de toda a população do estado.

Em Salvador, o número da proporção de trabalhadores é um pouco maior. De acordo com o IBGE, 6 em cada 10 pessoas com 14 anos ou mais trabalhavam no período analisado aqui na cidade – uma representação de 56,6%, totalizando 1,4 milhão de trabalhadores.

Perfil dos trabalhadores

A maior parte da classe trabalhadora é composta por homens, tanto na Bahia quanto em Salvador. Na prática, são:

Na Bahia: 6 em cada 10 (58,9% ou 3,6 milhões)
Em Salvador: 5 em cada 10 (51,9% ou 718 mil)
A maior parte deles tem entre 40 e 59 anos de idade. No estado, são 4 homens para 10 (40,2% ou 2,4 milhões). Em Salvador, são 4 trabalhadores em cada 10 (43,4% ou 600 mil). O grau de instrução segue o mesmo tanto para capital quanto para todo o estado. Já em relação ao nível de escolaridade, a maioria dos ocupados estudaram até concluir o ensino médio. A estatística aponta que 4 em cada 10 baianos apresenta este perfil (36,7% ou 2,2 milhões) assim como em Salvador – 4 em cada 10 (39,1% ou 540 mil)

É importante ainda pontuar que a maioria das pessoas ocupadas, com 14 anos ou mais, são pardos ou pretos.

Na Bahia: 8 em cada 10 (80,6% ou 4,9 milhões)
Em Salvador: 8 em cada 10 (82,2% ou 1,1 milhão)
Remuneração

Na Bahia, o rendimento médio real de todos os trabalhos recebido por mês, foi R$ 1.795 – o 3º mais baixo entre os estados. Em Salvador, segundo o IBGE, o rendimento médio real mensal de trabalho chega a R$ 2.817, o 10º mais baixo entre as capitais.

Quando se analisa a contribuição na Previdência Social, 5 em cada 10 trabalhadores baianos não contribuem para a Previdência – uma representação de 50,6% ou 3,1 milhões pessoas.

Em Salvador, a estatística é de 3 em cada 10 pessoas, que não contribuem. A entidade indica que seriam 466 mil soteropolitanos ou moradores da capital (33,7%)

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