Ilê Ayê precisa de ajuda para salvar bloco e projetos sociais

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Com diversas dívidas, que foram amplificadas pela pandemia do coronavírus, o bloco afro Ilê Ayê precisa de ajuda para conseguir sobreviver.

Com a interrupção de shows, turnês, e cursos, a maioria dos patrocínios privados e incentivos públicos foi suspensa. Vovô do Ilê, presidente e fundador do bloco, contou que muitas contas estão atrasadas, como luz, impostos e salários de funcionários. O maior problema, contudo, é relacionado a uma dívida trabalhista de cerca R$ 300 mil, que fez a Justiça penhorar o prédio no Curuzu, onde toda a atividade do Ilê funciona.

Com isso, 47 anos de trabalho estão em risco, e o ilê ayiê está em campanha buscando parcerias, e arrecadando recursos para tentar salvar o bloco e os projetos sociais. Quem quiser doar alguma quantia, pode fazer através do PayPal e pelo PagSeguro. No PayPal, o dinheiro deve ser enviado para [email protected].

Dívida trabalhista
A Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Ayiê, que fica localizada no bairro da Liberdade, em Salvador, foi penhorada pela Justiça do Trabalho para pagar uma dívida do bloco afro com o cantor Adaelson Evangelista Santos. O débito gira em torno de R$ 300 mil. O Ilê Aiyê reconheceu a dívida e afirmou que pretende negociar com Adaelson para parcelar o valor.

O bloco também afirma que Vovô do Ilê, tentou utilizar um imóvel pessoal para pagar o débito. A proposta, no entanto, não foi aceita.

Adaelson alega que foi cantor do bloco afro entre 1988 e 2010. No processo, ele afirma que recebia valor fixo por show e que, no último ano no Ilê Aiyê, o pagamento era de R$ 150, com média de quatro a oito apresentações por mês. Adaelson também aponta que trabalhou como instrutor musical da banda Band’erê entre 2000 e 2003, com jornada das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira.

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