Procurador estaria envolvido na máfia dos ingressos da Copa

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De acordo com escutas telefônicas efetuadas pela Polícia do Rio de Janeiro, existe uma relação entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em um esquema de ingressos de partidas da Copa do Mundo 2014, disputada no Brasil. As ligações revelam que Paulo Schmitt, procurador-geral, recebeu entradas durante o evento e levantou suspeita dos investigadores sobre a sua participação na revenda de bilhetes do Mundial.

Informações do canal ESPN, que teve acesso as ligações grampeadas, Schmitt efetuou diversas conversas com uma funcionária da CBF chamada Luciana, que era responsável por distribuir os ingressos entre os agraciados pela entidade. Em outras conversas, o procurador era questionado sobre como fazer o “pagamento” e em outros já dizia ter esgotado bilhetes para determinados confrontos de futebol.

Apesar das suspeitas da Polícia, o chefe da procuradoria não foi relacionado entre os envolvidos na Operação Jules Rimet, que desvendou um esquema de máfia de revenda de ingressos oficiais na Copa do Mundo 2014.

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