Jovem relata nas redes sociais abusos que sofreu do padrasto

Foto: Reprodução
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A estudante de direito Eva Luana movimentou as redes sociais nesta terça terça-feira, 19, ao relatar o sofrimento vivido por ela em quase oito anos dentro de sua própria casa. A jovem, que mora na cidade de Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), revelou que foi vítima dos mais variados e cruéis tipos de abusos praticados por seu padrasto.

Em seu perfil no instagram, em algumas postagens, a baiana relata os momentos que passou. Segundo ela, além de sofrer agressão física, psicológica e perseguição, ela também foi estuprada desde os 12 anos.

A baiana já recebeu apoios de famosos e conta com mais de 150 mil seguidores. Após denunciar as agressões, Luana e sua família está sob proteção da Justiça.

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NOTA DE REPÚDIO

Nós, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de Camaçari (Sedes), por meio da Coordenadoria de Atendimento Integral a Mulher em Situação de Risco, viemos a público manifestar nossa indignação, revolta, dor e nossa solidariedade à jovem Eva Luana, vítima de estupro.

De acordo com Bela Batista, coordenadora de Atendimento Integral à Mulher em Situação de Risco em Camaçari, casos como o de Eva Luana precisam ser acompanhados com cuidado e sigilo absoluto. “O Centro de Referência de Atendimento à Mulher Yolanda Pires tem um papel fundamental no rompimento do ciclo de violência vivido pela mulher, além de contar com uma equipe multidisciplinar (psicossocial e jurídico) altamente preparada e acolhimento diferenciado.” Denuncie, procure ajuda!

Para a gestora da Sedes, casos de violência contra a mulher (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), precisam ser denunciadas. “Não podemos nos calar. Precisamos estar atentos aos riscos iminentes, aos sinais, uma vez que, situações similares perpassam diante dos nossos olhos. Existem serviços especializados que tratam demandas desta natureza. Na Sedes, por exemplo, temos a Coordenadoria de Atendimento Integral à Mulher em Situação de Risco”, enfatizou.

Nenhum argumento nunca justificou, nem justifica, nem justificará um abuso sexual!

Fonte: A Tarde

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