Léo Prates diz que é contra o financiamento público e clama ao governador pela volta dos PMs

Foto: Núbia Passos
Foto: Núbia Passos
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Esse fala na lata! Sem rodeios e sem meias conversas, o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Léo Prates (DEM), falou sobre os desafios do poder legislativo, reforma política, policiamento na Câmara, segurança pública e eleições 2018 em entrevista ao programa Olá Bahia, na Rádio Popular FM, na manhã desta terça-feira (29/8).

Assunto polêmico, que ainda não teve fim, a retirada dos policiais da Câmara Municipal, teve mais um capítulo nesta segunda-feira à noite. “Depois de muito tempo nós vimos um incidente de homicídio, praticamente nas portas da Câmara. Eu volto a clamar ao governador, pois nós temos a menor assistência. Se nos mostrarmos parâmetros e critérios técnicos, nós temos que nos adaptar. Mas não acho justo que nós fiquemos com seis policiais, enquanto outros órgãos com até 55”, analisou. Prates frisou que a Câmara tem seis prédios separados por uma certa distância e, que desde que ele assumiu, já tinha reduzido de 23 para 16 policiais e, que os policiais trabalhavam em regime de ronda. “Foi tirado 10 policiais da Câmara, mais 15 da prefeitura. Isso quer dizer que tiramos 25 policiais do Centro de Salvador e, isso é muito preocupante”.

Sobre a Reforma Política, o democrata falou que é contra o financiamento público de campanha e a favor do financiamento privado com regras. “Primeiro, a empresa que doar não pode ter convênio com o governo; segundo, não pode ser mais que 3% do faturamento da empresa; terceiro, tem que ter um teto para utilização de patrimônio pessoal, pois o cara que é rico já sai na frente dos demais”, pontuou.

Prates ainda sinalizou que muitas vezes a sociedade costuma jogar a culpa no sistema, mas que é muito mais complexo. “Nós temos que ter leis mais duras em relação à impunidade e, tem que ter também instrumentos de fiscalização mais duros em relação às campanhas”, afirmou Léo Prates.

 

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