Lojistas se movimentam contra abuso de shoppings em Salvador

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As vendas no comércio continuam caindo devido à crise econômica. Para se ter uma ideia, a quantidade de consultas para vendas a prazo caiu mais de 5% em agosto, de acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

É a sétima queda consecutiva do indicador anual. “O consumidor brasileiro tem visto sua renda recuar, afetada pela inflação cada vez mais alta, que diminui o poder de compra”, destaca o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. No caso dos shoppings de Salvador, a queda nas vendas é reforçada pela cobrança nos estacionamentos. Conforme um lojista do Shopping Barra ao jornal Tribuna da Bahia, e que pediu para não ser identificado, as vendas, que apresentavam queda desde o início da Copa do Mundo, pioraram em 2015, chegando a uma retração entre 20% a 25%.

Depois da cobrança pelo estacionamento, a queda pulou para quase 40%. A situação chegou a tal ponto que lojistas estão se movimentando para pedir redução de custos cobrados pelos shoppings e que incluem aluguel, condomínio, taxa de propaganda e até uso do ar condicionado. Quem não consegue suportar a crise e a cobrança abusiva dos centros comerciais, está fechando as portas.

Basta circular pelos shoppings para verificar o número de espaços com tapumes. Até nas praças de alimentação, a queixa é generalizada. A expectativa é que esse movimento para redução dos custos ganhe mais força com o acirramento da crise, o que evitaria demissões em massa.

Com informações do site do jornal Tribuna da Bahia.

Foto de capa extraída do site Gente e Mercado.

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