A Assembleia de Madri modificou leis responsáveis por proteger a comunidade LGBTQIA+. Foram eliminados artigos que asseguravam o combate à discriminação. A reforma foi uma iniciativa da conservadora Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular e presidente da Comunidade Autônoma de Madri, em conjunto com o Vox, partido de extrema direita.
A alteração na lei revoga 20 artigos e muda a redação de outros quatro. Dentre as mudanças estão: a necessidade de um relatório médico para realizar a mudança de sexo no registro civil.
Além de uma substituição dos termos “identidade de gênero” e “pessoas trans” por “transexuais” e “transexualidade”, e o Dia Internacional contra homofobia e transfobia foi abolido. Foi revogada também a possibilidade de o cidadão adaptar a sua documentação regional à sua identidade de gênero.
Organizações e ativistas de defesa da comunidade LGBTQIA+ prometem apelar para a inconstitucionalidade da lei madrilenha junto ao Congresso Nacional e ao premiê Pedro Sánchez na tentativa de reverter as medidas.