Maia já admite que Senado pode rever corte de tributo sobre diesel

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deu a declaração após se reunir, pela segunda vez nesta semana, com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deu a declaração após se reunir, pela segunda vez nesta semana, com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Foto: brasil247.com.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi informado pela Receita Federal e pelo próprio economista que o assessora, que zerar o PIS-Cofins sobre o diesel até o fim deste ano não custará apenas R$ 3,5 bi, como tinha sido estimado, e, sim, cerca de R$ 14 bi, como havia sido anunciado pelo governo. A informação é do repórter Nilson Klava, da GloboNews.

Na noite de ontem (23), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que elimina a cobrança de PIS-Cofins sobre o diesel até o fim de 2018. A proposta ainda precisa ser analisada pelo Senado, antes de seguir para a sanção presidencial. A medida, incluída no projeto que reonera a folha de pagamento das empresas de 28 setores da economia, foi aprovada para tentar conter a paralisação de caminhoneiros após várias reuniões de representantes do governo com a categoria.

Porém, segundo a Receita Federal, o impacto da renúncia do Pis-Cofins no diesel é muito maior do que foi calculado pela Câmara dos Deputados. “Se eu estiver certo [cálculo da Receita], vamos ter que buscar uma correção. Vamos ter que ir ao Senado, vamos ter que avaliar”, disse o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS) depois de conversa com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

 

*G1

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