MEC não vai anular redação contrária aos direitos humanos

Regina Pedroza, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, diz que a concentração é fundamental para o bom desempenho na prova (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Regina Pedroza, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, diz que a concentração é fundamental para o bom desempenho na prova (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
O MEC e o Inep entendem que os participantes do Enem 2017 precisam fazer a prova com segurança jurídica (Foto: Reprodução/Enem/Inep)

Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsáveis pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) divulgaram nota neste sábado (4) informando que vão acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu aos órgãos dar nota zero em redações com teor de “desrespeito” aos direitos humanos.

Mais cedo, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, manteve decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) do último dia 25 que permite somente o desconto de no máximo 200 pontos (de um total de 1.000 da redação), conforme as cinco competências exigidas para o texto.

“O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) comunicam que acatam a decisão do Supremo Tribunal Federal e que não vão recorrer da decisão. O MEC e o Inep entendem que os participantes do Enem 2017 precisam fazer a prova com segurança jurídica e com a tranquilidade necessária ao Exame.

Diante disso, o MEC e o Inep informam aos participantes do Enem 2017 que não haverá anulação automática da redação que violar os Direitos Humanos, como previa o Edital do Enem. Continuam em vigor os critérios de correção das cinco competências, conforme estabelecido na Cartilha de Participante – Redação no Enem 2017”, diz a nota.

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