“Mínimo” entregue a Argôlo em casa era de R$ 150 mil, diz delator

Luiz Argôlo era o “bebê Johnson” da quadrilha. Foto: jornaldachapada.com.br.
Luiz Argôlo era o “bebê Johnson” da quadrilha. Foto: jornaldachapada.com.br.
Luiz Argôlo era o “bebê Johnson” da quadrilha. Foto: jornaldachapada.com.br.
Luiz Argôlo era o “bebê Johnson” da quadrilha. Foto: jornaldachapada.com.br.

O funcionário do doleiro Alberto Youssef e delator da Lava Jato, Rafael Ângulo Lopes, admitiu ao juiz Sérgio Moro, na sexta-feira (4), que entregava mensalmente pelo menos R$ 150 mil em espécie no apartamento funcional do ex-deputado Luiz Argôlo (ex-PP e hoje afastado do SD-BA), em Brasília. “Toda vez que eu ia (entregar o dinheiro) o mínimo era R$ 150 mil”, afirma o delator.

Um dos responsáveis pelo controle das entregas de dinheiro do grupo criminoso de Youssef para políticos, Lopes depôs na ação em que Luiz Argôlo, preso desde abril deste ano na Lava Jato, é acusado de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro do esquema de desvios na Petrobrás. O funcionário do doleiro detalhou como eram operacionalizados os repasses de dinheiro ao ex-parlamentar, chamado pela quadrilha de “bebê Johnson” e que também visitava Alberto Youssef na capital paulista para pegar propina.

Em uma das visitas ao escritório do doleiro em São Paulo, relatou Lopes, foram entregues R$ 600 mil ao ex-deputado.

Com informações do site do jornal Tribuna da Bahia.

Outras Notícias