O Ministério da Saúde reforçou a necessidade de uma mobilização nacional – envolvendo a União, estados, municípios e toda a sociedade brasileira – no combate ao mosquito aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya. A convocação do reforço surgiu após a pasta federal confirmar, no último sábado (5), a relação do zika vírus com o surto da microcefalia no Nordeste. O risco está associado, sobretudo, aos primeiros três meses de gravidez.
Em entrevista ao jornal A Tarde, a superintendente de vigilância e proteção da saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Ita de Cácia Aguiar, informou reuniões semanais estão sendo realizadas para discutir formas de controle do aedes aegypti. Entre as propostas estão a utilização de uma tinta de parede que funcionaria como repelente, além de um aplicativo em que as pessoas poderão indicar locais com focos do mosquito. “Estamos em fase de testes e avaliando as possibilidades, mas não há nada previsto ainda”, pontua a gestora.
Também conforme Aguiar, um grupo técnico composto por profissionais de diversas áreas foi criado na última sexta-feira (4) para propor medidas de enfrentamento o aumento crescente de casos de microcefalia no estado. Em Salvador, a Caliper Escola de Imagem vai realizar, no próximo sábado (5), um mutirão de exames gratuitos de ultrassonografia em 30 bebês com a doença para avaliar a extensão das lesões cerebrais.
Com informações do site do jornal A Tarde.
LEIA TAMBÉM: Bahia é o 6º em número de notificações de microcefalia.
