O Ministério Público Federal cobrou explicações do Google sobre o posicionamento da plataforma contra o PL das Fake News, através de um ofício expedido nesta segunda-feira, 1º.
Abaixo da caixa de busca do site, agora, há um link com os dizeres “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”. Mais cedo nesta segunda, o link dizia “O PL das fake news pode piorar sua internet”. A matéria está na pauta de votação da Câmara desta terça-feira, 2. A empresa defende uma discussão maior do tema e impulsiona a hashtag #MaisDebatePL263.
Além disso, um levantamento do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apontou que a empresa tem privilegiado conteúdos contrários ao projeto de lei nos resultados de busca.
Segundo documento assinado pelo procurador Yuri Corrêa da Luz, o MPF em São Paulo dá um prazo de dez dias para que o Google se manifeste sobre os critérios utilizados para os resultados de busca.
Nesta segunda-feira, 1°, o ministro da Justiça, Flávio Dino, publicou em suas redes sociais nesta segunda-feira, 1º, que vai pedir uma apuração sobre uma possível prática abusiva do Google contra o projeto de lei que estabelece regras de combate às fake news.
O ministro repostou um conteúdo que dizia que o Google estaria utilizando a própria plataforma para atacar o PL das fake news e que o Twitter estaria deslogando contas de pessoas para atrapalhar.
Metro1