O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar as empresas Princesinha e 18 de Setembro, que suspenderam o serviço de transporte de público em Feira de Santana. A suspeita é de crime de paralisação de trabalho de interesse coletivo. As companhias alegam que tiraram os veículos das ruas por conta de dificuldades financeiras. A suspensão do serviço de ônibus entra no sexto dia nesta sexta-feira (6).
O advogado da Princesinha e 18 de Setembro, Ronaldo Mendes, disse ao G1 que ainda não foi notificado do processo, mas já adiantou que problemas financeiros, provocados pela redução das tarifas de ônibus, obrigaram as empresas a parar as atividades. Já o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação na Justiça solicitando o bloqueio dos bens das duas companhias, para garantir o pagamento dos salários e rescisões de contrato dos trabalhadores.
Para garantir a circulação dos ônibus, a prefeitura de Feira de Santana realizou um contrato emergencial com as empresas Auto Ônibus São João Ltda e Ônibus Rosa Ltda, vencedoras da licitação do transporte, que só iriam operar em seis meses. As novas companhias devem iniciar as operações no município na próxima quarta-feira (26), regularizando o serviço.
Até lá, vans alimentadoras do sistema foram autorizadas pela prefeitura a fazer o transporte nas linhas regulares. Toda a frota de táxi pode atuar como lotação. Os veículos regularizados que fazem o transporte de passageiros dos municípios próximos também foram liberados. A cidade também conta com 500 mototaxistas autorizados.
Com informações do G1.