Motorista de Cristiano Araújo pode ser indiciado por homicídio culposo

Ronaldo afirmou em seu depoimento que não cochilou ao volante e nem estava mexendo no celular (Foto: Reprodução/ Instagram)
Ronaldo afirmou em seu depoimento que não cochilou ao volante e nem estava mexendo no celular (Foto: Reprodução/ Instagram)
Ronaldo afirmou em seu depoimento que não cochilou ao volante e nem estava mexendo no celular (Foto: Reprodução/ Instagram)
Ronaldo afirmou em seu depoimento que não cochilou ao volante e nem estava mexendo no celular (Foto: Reprodução/ Instagram)

Em depoimento prestado ontem (28) à Polícia Civil, o motorista de Cristiano Araújo, Ronaldo Miranda admitiu que dirigia acima dos 110 km/h permitidos na rodovia BR-153 no momento do acidente em que morreu o cantor sertanejo. Ronaldo Miranda ainda afirmou que não cochilou ao volante, como chegou a ser cogitado pela polícia, e nem estava mexendo no celular durante o acidente, ocorrido na altura do km 614, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina, em Goiás.

O delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pelo caso, aguarda agora a análise que está sendo feita por dois peritos da montadora Land Rover nas informações salvas no sistema eletrônico do Range Rover. “Com base nesses dados, poderemos verificar se ele estava realmente acima da velocidade permitida. Se for confirmada a imprudência, o motorista poderá ser indiciado por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) na direção de veículo automotor”, informa o delegado. A pena para esse tipo de crime pode variar de dois a quatro anos de detenção, com suspensão da Carteira Nacional de Habilitação ou proibição de se obter uma nova.

Ronaldo Miranda e Vitor Leonardo: motorista e empresário que estavam com Cristiano no acidente (Foto: Reprodução/ Instagram)
Ronaldo Miranda e Vitor Leonardo: motorista e
empresário que estavam com Cristiano no acidente
(Foto: Reprodução/ Instagram)

A hipótese do cochilo na direção foi levantada por causa da ausência de marcas de frenagem no asfalto. Elas indicam que o motorista foi pego de surpresa ao perder o controle do carro, não tendo tempo de frear. Ronaldo contou ao delegado que perdeu o controle do carro porque um dos pneus furou. Ele não ouviu um estouro, como chegou a ser divulgado por parentes do motorista, mas quando escutou o barulho do pneu vazio não teve tempo de contornar a situação.

A versão de que as rodas do carro não eram originais de fábrica foram confirmadas pelo motorista. De acordo com ele, elas foram alteradas por estética e doadas por um amigo em comum dele e de Cristiano Araújo. Esse amigo também tinha um Range Rover e quis vendê-lo. Para comercializá-lo, ele colocou as rodas originais de volta no veículo e retirou as modificadas, doando-as a Cristiano.

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