Dona Iraci de Souza Martins é uma uma espécie de anjo da guarda de familiares e pacientes que vêm a Feira de Santana em busca de atendimento médico. Ela vendeu uma loja para criar uma associação que proporciona abrigo e alimentação para estas pessoas.
Em entrevista ao repórter Carlos Valadares, no programa Jornal TransBrasil, na rádio TransBrasil, dona Iraci destacou que criou a Associação de Pacientes do Sistema Únicos de Saúde (SUS) com objetivo de ajudar. Funciona na rua Guaratatuba, bairro do Tomba.
Tudo começou há 3 anos, quando uma amiga procurou dona Iraci. “Ela iria fazer uma cirurgia em Salvador. Não tinha acompanhante, nem dinheiro para bancar alimentação e uma hospedagem. Foi um sufoco, mas conseguimos resolver a situação”, relata.
“A partir daí, percebi que existia esta necessidade entre os pacientes e familiares. E veio a ideia de criar a casa de acolhimento. Mas sem dinheiro, tudo sempre foi muito difícil. Para registrar a entidade, por exemplo, tive que vencer minha lojinha de roupas para pagar a documentação”, explica.
Iraci conta que começou, então, a frequentar o Hospital Geral Clériston Andrade e o Hospital Estadual da Criança oferecendo acolhimento para familiares e pacientes que fariam cirurgias, principalmente.
Mas a crise ameaça o funcionamento da casa de acolhimento criada por dona Iraci. Vivendo de doações, a entidade enfrenta falta de recursos até para pagamento de despesas básicas como aluguel, luz e água. “Entre aluguel, luz e água são quase R$ 2 mil por mês, fora o consumo de 4 botijões de gás mensalmente. Oferecemos café da manhã, almoço e jantar, mas está cada vez mais difícil”, pontua Iraci.
Ela pede colaboração para manter a casa de acolhimento, que tem despesa mensal de R$ 5 mil. “Temos condição de abrigar até 50 pessoas. E média recebemos entre 25 e 30 pessoas por dia”, salienta. Contatos devem ser feitos através do telefone 75 99198-1944.
