A reunião entre professores das universidades estaduais e governo da Bahia resultou em acordo que deve ser votado em assembleia dos servidores, que ainda não tem data definida. Mesmo com o avanço nas negociações, a categoria continua em greve. O encontro ocorreu de sexta-feira (17) para sábado (18) e, após a reunião, os docentes desocuparam a sede da Secretaria da Educação, em Salvador, onde estavam desde a última quarta-feira (15).
A greve, iniciada no dia 13 de maio, já dura mais de dois meses. Conforme o G1, o governo do estado afirma que no documento, construído conjuntamente, o governo assegurou enviar para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que Revoga a Lei 7176/97 no prazo de 60 dias. Com a revogação, será elaborada nova lei que garante mais autonomia às universidades.
Acordo
O governo da Bahia, por meio das secretarias da Educação, Administração e Relações Institucionais, assinou, no sábado (18), minuta de acordo com o Fórum das Associações das Universidades Estaduais para encerrar a greve dos docentes. Representantes do Fórum se comprometeram em defender a proposta nas assembleias.
No acordo, o estado ainda assume o compromisso de implementar, em até 60 dias, as promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho relativas a todos os processos que já se encontram em tramitação nas secretarias da Educação e Administração. Além disso, fica assegurada a ampliação de 80 para 252 as vagas a serem remanejadas de forma a viabilizar mais promoções dos professores das quatro universidades ainda este ano.
Para atender às promoções, progressões e alterações de regime, o governo ainda deve assegurar recursos orçamentários para implementação dos processos, sem comprometer o orçamento de custeio e investimento das universidades. A assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), confirma que os pontos foram discutidos com os representantes das universidades e que pretendem fazer uma assembleia ainda nesta semana para definir os rumos da greve.
Com informações do G1.
Foto de capa foi extraída do site da Aduneb e mostra os professores ainda acampados na Secretaria de Educação.
