No quadro Papo de Mulher desta sexta-feira, advogada Lorena Dias falou sobre os desafios da profissão

d9e8695c-f8be-4631-85ae-afb6d8460a2c

 

No quadro Papo de Mulher desta sexta-feira (03), no Jornal Transbrasil, a entrevista do dia foi com a advogada criminal Lorena Michele Dias, formada em direito há nove anos pela Faculdade Anísio Teixeira em Feira de Santana. Lorena falou sobre os desafios de sua profissão, bem como a ocupação de mulheres  nessa área do direito.

A advogada começou falando sobre seu interesse para atuar na área do direito penal “Meu desejo foi aguçado desde a faculdade, onde a professora Monica Antonieta me apresentou a matéria de direito penal e foi ai que na teoria eu comecei a aprender o direito penal e a me apaixonar pelo direito”, contou.

Lorena Dias também contou que no inicio da sua carreira foi encontrado vários obstáculos “A faculdade nos ensina a teoria, mas a prática não nos ensina, até porque a faculdade não leva a gente até uma delegacia de policia, não pega um inquérito policial para poder te apresentar e esses foram uns dos diversos obstáculos que encontrei no inicio da careira”, destaca.

Segundo Lorena Dias, foi nesse momento que ela procurou saber quem eram os advogados atuavam nessa área em Feira de Santana e tive o nome de inúmero advogados e dentre eles escolheu o Dr. Bender Nascimento. “Bender foi o único que abriu as portas para me inserir nessa área especifica do direito. Eu já tinha conhecimento na área técnica, mas precisava de pratica e ele sem dúvida foi o meu mestre  no direito penal e a pessoa responsável por  me inserir no mercado de trabalho”, pontua.

Em relação a existência de assedio em ser mulher e atuar numa área de maioria homens, Dr.Lorena foi enfática em dizer que em todas as áreas existem o assedio, mas o que vai diferenciar cada pessoa é a postura que cada um toma. “É importante dizer que não é a roupa, não é seu comportamento que abre brechas para o assedio, mas precisamos impor limites e respeito e se porventura mesmo impondo esse limite e respeito isso não cessar,  denuncie “, pontua.

A advogada finaliza a entrevista afirmando que gostaria muito que outras mulheres se encorajassem a seguir seja lá em que profissão for, o seu sonho. “Não somos incapacitadas de atuar em lugar nenhum, mesmo que essa área tenha na maioria de atuações o gênero masculino”, finaliza.

Outras Notícias