Subiu para 2.500 o número de pessoas desalojadas pela chuva no município de Riachão do Jacuípe, informou a prefeitura local neste domingo (24). A cidade ficou alagada após o Rio Boqueirão transbordar com as chuvas, na sexta-feira (22), o que rompeu a ponte que dá acesso ao município, na BR-324, e uma adutora de água.
Até o sábado (23), eram 2 mil desalojados em Riachão do Jacuípe. A prefeita municipal, Tânia Alves, informou ao G1 que não chove na cidade neste domingo (24) e as ruas não estão mais alagadas. “O maior esforço é em relação à assistência, com distribuição de alimentos, roupas e água”, afirma a gestora. Ela também informa que a Defesa Civil municipal está avaliando a situação dos imóveis afetados pela chuva, para saber o risco de desabamento para os moradores. Em torno de 600 famílias estão em abrigos do município, como escolas, associações e ginásio de esportes.
Após a ponte desabar, conforme Tânia Alves, o acesso à cidade é feito através de outra ponte menor, que fica próxima à estrutura afetada. Lá, apenas veículos de pequeno porte podem trafegar, o que impede o fluxo de caminhões, por exemplo. O reparo da ponte é feito desde o sábado (24) e ainda não há previsão de quando o serviço vai ser finalizado.
De acordo com a prefeitura, Riachão do Jacuípe já estava em estado de emergência há 15 dias e o governo estadual deverá enviar uma equipe para avaliar o estado das rodovias na segunda-feira (25). A Embasa informou, em nota, que a adutora rompida foi consertada na noite deste sábado (23) e o abastecimento de água começou a ser regularizado na região. O serviço é retomado gradativamente em Riachão do Jacuípe, Pé de Serra, Ichu, Candeal, Nova Fátima, São Domingos, Valente e Gavião. A expectativa é que a distribuição de água, nesses municípios, esteja completamente regularizada até segunda-feira (25), no final do dia.
Do G1.
