Congresso faz a reforma que interessa aos deputados

Brasil, Brasília, DF, 02/03/2015. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)convoca reunião com a Mesa Diretora para rever a cota de passagens aéreas para cônjuges de parlamentares. "Reconheço que a repercussão foi muito negativa", afirmou o peemedebista. O benefício foi aprovado na reunião da Mesa Diretora no dia 25 de fevereiro. - Crédito:DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:180989
Brasil, Brasília, DF, 02/03/2015. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)convoca reunião com a Mesa Diretora para rever a cota de passagens aéreas para cônjuges de parlamentares. "Reconheço que a repercussão foi muito negativa", afirmou o peemedebista. O benefício foi aprovado na reunião da Mesa Diretora no dia 25 de fevereiro. - Crédito:DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:180989

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reconheceu hoje (29) que os parlamentares da Casa têm medo de mudar o sistema político. Ao admitir que a proposta de reforma política, em análise no Congresso, desagradou setores da sociedade, ele afirmou que os parlamentares preferem que fique como está.

“Se algumas decisões do Congresso não são as decisões que a sociedade esperava obter, se as decisões podem frustrar alguém, até a mim, pessoalmente, é porque o Congresso decidiu ficar como está”, afirmou, em entrevista, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, por terem medo de aprovar regras que inviabilizem futuras reeleições, os deputados preferem não fazer mudanças nas leis. “Na prática, fazer reforma política esbarra na dificuldade de mudar o sistema de eleição daquele que se elegeu por esse sistema”, explicou o presidente da Câmara. “Ele [o parlamentar] sempre fica com receio que uma alteração dificultará sua futura eleição. Essa é a realidade”, admitiu.

Ele também criticou a “hipocrisia” de deputados que defenderam em campanha o financiamento público ou o voto distrital misto e mudaram de lado, dificultando mudanças na lei. “Ou seja, proclamam um coisa e votam outra”, disse.

Para Cunha, ao ser colocada em discussão, pela primeira vez em 20 anos, as decisões da Câmara dos Deputados devem ser respeitadas.

*Com informações da Agência Brasil

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