‘O Xibom bombom não deu dinheiro’

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A banda As Meninas teve algumas líderes, mas a que ficou marcada com o sucesso foi Carla Cristina, baiana de Salvador, que se dedica à carreira solo e aposta agora em uma nova profissão: apresentadora. Sua madrinha na televisão é ninguém menos que Marlene Mattos, que a trouxe para o Rio de Janeiro para comandar um programa de música no canal fechado “E+”.

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Carla Cristina e algumas integrantes do grupo (Foto: Reprodução / Folha da Região)

No camarim da emissora, enquanto se preparava para gravar a primeira chamada de “Couvert Artístico”, a ex-vocalista de As Meninas relembrou sua época no grupo – quando participou tinha 20 anos, hoje está com 37 –  falou de como foi lidava com o sucesso e contou por onde andou nos últimos anos até decidir se dedicar à televisão e investir na carreira no Rio. “O ‘Xibom bombom’ estourou em Porto Seguro, entre 1999 e 2000, e conquistou o mundo. Tenho um irmão que mora na Itália com a esposa, e lá até hoje essa música toca e é tema de um comercial de uma casa lotérica. Uma amiga que vive no Japão também escuta direto por lá. O sucesso da música foi muito bom. A gente chegou a ficar cinco noites sem dormir, gravando TV, emendando com show, uma correria. Essa foi nossa rotina no auge do sucesso. A gente só dormia encostada, praticamente uma na outra”, relembrou Carla Cristina.

A cantora afirma que As Meninas não chegou ao fim por conta de brigas, como acontece com diversos grupos. “O que houve foi que elas começaram a mudar o foco do grupo, tocar funk e outros ritmos, que não era a praia da música baiana. Além disso, o grupo acabou por ser uma banda grande que não ganhava bem. O ‘Xibom bombom’ não deu dinheiro. Era claro que todas ali se dedicavam demais, davam um gás, mas tinham aquela insatisfação por não ter retorno. Somos amigas”, conta Carla.

Sobre ser comanda por Marlene Mattos, Carla conta que era uma vontade antiga e que ela sempre brincava com a diretora que isso um dia iria acontecer. “Ela é minha amiga faz tempo. Eu falava que ela ainda iria me dirigir e a Marlene me respondia: ‘vou trabalhar com você não baiana, você é muito arretada’ (risos). Tenho um pé no Rio de Janeiro. Eu quis vir. O povo tá com saudade de mim”.

 

Foto de capa: Ego.Com

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