Pacientes esperam por regulação há dias na Policlínica do Tomba e nem remédio para pressão estão encontrando na Unidade Hospitalar

Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

Na manhã desta quarta-feira (05), familiares de pacientes que estão internados na Policlínica do bairro Tomba em Feira de Santana, se queixam da demora em conseguir a regulação para os pacientes e da falta de medicação, material de limpeza, copos descartáveis e até papel higiênico na Unidade Hospitalar que os mesmos estão internados. Edson Silva Santos, 48 anos, esposo de Cristiane Santos, precisa ser regulado para dar continuidade a um tratamento pós infarto, Rogério Brás Silva, 48 anos, pai de Luana Brás precisa ser regulado para realização de um cateterismo.

Segundo Cristiane Santos, que tem seu esposo internado há 16 dias na policlínica falta consciência dos poderes para resolver a situação da regulação do seu esposo. “Eles só ficam dando desculpas de que os hospitais estão cheios, quando, na verdade faltam eles terem um pouco mais de interesse pelo ser humano. Meu marido está aqui há 16 dias e na policlínica não tem medicação para o estado dele, até remédio de pressão está faltando e ele necessita fazer esse procedimento, o médico disse que a veia do coração dele está entupida e ele necessita dessa regulação com urgência”, relata.

“Eu queria pedir aos órgãos competentes que coloquem a mão da consciência e lembrem que não precisam da gente só em época de política, que o ser humano precisa de ajuda e que eles não pensem só neles, pensem também no próximo”, apela Cristiane Santos.

Em relação à falta de medicamento a esposa do paciente informa que logo nos primeiros dias tinha remédios, mas hoje não tem se quer um remédio de pressão. “Não sei o que seria da gente aqui se não fossem os médicos que são muito conscientes, as enfermeiras, uma equipe maravilhosa que se preocupa com o paciente e às vezes pede para nós comprarmos medicação, ontem mesmo eu tive que comprar duas vezes remédio para meu marido para manter ele estável e não piorar”, salienta.

Luana Brás, que está com o pai internado e a espera de regulação há oito dias, fala em como essa espera maltrata os familiares. “Ele deu entrada aqui quarta-feira e todos os dias os boletins são atualizados e a gente só fica na esperança de que vai chamar, mas até agora nada. Eu espero que os órgãos responsáveis e as pessoas se comovam e nos ajude, porque é muito difícil você ver um parente dessa forma, tentar ajudar e saber que depende de outras pessoas para resolver o problema”, destaca.

Com informações: Carlos Valadares

Por: Mayara Silva

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