Pacientes renais realizam ato para incentivar doação de órgãos

Ação foi realizada no Dique do Tororó. Foto: Reprodução/
TV Bahia.
Ação foi realizada no Dique do Tororó. Foto: Reprodução/ TV Bahia.
Ação foi realizada no Dique do Tororó. Foto: Reprodução/ TV Bahia.
Ação foi realizada no Dique do Tororó. Foto: Reprodução/TV Bahia.

Pacientes renais realizaram um ato no Dique do Tororó, em Salvador, nesta sexta-feira (27), para chamar a atenção da população para a importância da doação de órgãos. Em todo o estado da Bahia, 936 pessoas estão na fila de espera por um rim para afastar o risco de morrer.

Durante o ato, os pacientes utilizaram faixas e cartazes e distribuíram panfletos. Um dos participantes do ato foi Luís Cláudio Gonçalves, que aguarda há um mês na fila para fazer um transplante de rim. “Não posso sair sozinho na rua, tem que ser com um acompanhante. Inclusive, chego a passar mal”, conta.

No ano passado, 82 baianos fizeram transplante de rim. Nesse ano, somente nos primeiros três meses, foram 19 transplantes. Para a Associação dos Pacientes Renais de Salvador, o número de transplantes é pequeno. “Hoje, temos equipes credenciadas, mas infelizmente falta estrutura, falta recurso para poder fazer esses transplantes aqui no estado”, destaca o diretor da associação, Sandro Gomes.

Conforme a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), cinco hospitais realizam transplantes de rim no estado, nas cidades de Salvador, Feira de Santana, a 100 quilômetros da capital, e Itabuna, na região sul. Nas unidades, de acordo com o órgão, também são feitos transplantes de pulmão, coração, fígado, córnea e medula.

Atualmente, em toda a Bahia, 92 pacientes estão na fila para o transplante de fígado e mais de 1200 estão aguardando por transplante de córnea. Outro problema é que, no estado, a cada 10 famílias de pacientes com morte cerebral, sete não autorizam a doação de órgãos, conforme a Sesab. A média é de 10 doações por mês de múltiplos órgãos, enquanto o ideal seria 30.

Do G1.

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