O quadro papo de Mulher desta terça-feira (07) foi com a empresária e produtora de eventos Carla Ongaratto, que falou sobre os desafios encontrados dentro da produção de eventos por ser mulher e ter nesse meio a maioria quase que absoluta de homens. O Papo de Mulher faz parte do Jornal Transbrasil e está fazendo uma serie de entrevistas com mulheres de representatividade em Feira de Santana e tem como âncora do quadro a jornalista Deiselaine Campos.
Carla Ongaratto falou sobre o evento Mesa de Mulher promovido por ela, que acontece na noite desta terça-feira (07), na churrascaria Los Pampas e que tem como finalidade promover um encontro entre mulheres em comemoração do Dia da Mulher, com a participação da banda Negra Cor.
Em relação ao começo da carreira da área de produção de eventos Carla contou que começou ajudando seu pai tanto na Feijoada Noite e Dia, quanto no Troféu Imprensa como se fosse uma mensageira. “Eu levava as correspondências ou fazer uma cobrança e ai fui me interessando aos poucos pelas coisas e logo em seguida surgiu a Ongaratto eventos em minha vida, que é a minha empresa de eventos corporativos, onde só atendemos empresas com a finalidade de produção de eventos corporativos”, informa.
De acordo com Carla, o interesse pela área surgiu através da vida de seu pai, o jornalista Zé Coió, que já chegou a ter 32 casas noturnas em Feira de Santana. “O meu pai promoveu e promove vários eventos, hoje dou continuidade aos produtos que ele iniciou há vinte anos atrás, que foi o Troféu Imprensa e a Feijoada Noite e Dia e toda minha vida no entretenimento começou assim”, contou.
Carla ainda relembrou momentos em que ainda pequena sua mãe levava um colchãozinho e ela ia para todas as boates e festas com os pais. “Minha mãe sempre ajudou meu pai em todos os projetos dele, mesmo ela sendo professora e me lembro de minha mãe atendendo no bar e eu deixadinha n colchão. Eu já cresci dentro dos bares, casas noturnas e shows que meu pai produzia, ou seja, eu tive uma grande escola”, pontua.
Desafios da profissão
Em relação aos desafios encontrados nessa área de produção de festas, Carla foi enfática em afirmar que não encontra dificuldade na relação interpessoal por ser mulher e produzir grandes eventos. “A maioria dos meus fornecedores e quem trabalha com a gente são homens e não me recordo de já ter sofrido algum confrangimento, muito pelo contrário, sempre me trataram com o maior respeito”, destacou.
A empresária finaliza afirmando que ama o que faz e acaba que cada nova produção e novo evento é um desafio maior e melhor. “Nunca observei nenhum problema pelo fato de ser mulher e esta dentro do entretenimento, mesmo já tendo feito inumers outras atividades antes de me firmar como produtora de eventos. Já vendi salada na praia, já trabalhei muito nas cozinhas das lanchonetes, já fiz marmita até chegar onde estou hoje, finaliza.
Por: Mayara Silva
