Como diz o ditado popular, “além da queda, o coice”. Passageiros de um ônibus urbano em Feira de Santana, vítimas de assalto em plena luz do dia, foram saqueados por um assaltante e, como se não bastasse, ainda tiveram que esperar mais de 3h para prestar queixa no Complexo Policial.
O repórter Carlos Valadares, do programa Jornal TransBrasil, na rádio TransBrasil, comandado por Carlos Geilson, entrevistou uma das vítimas do assalto. A mulher experimentou dois sentimentos: revolta com o assalto em plena luz do dia e indignação com o descaso na Polícia Civil ao tentar prestar queixa.
Segundo ela, um homem jovem, de boa aparência, entrou no ônibus próximo à praça de alimentação, na avenida Getúlio Vargas. O veículo seguiu no sentido avenida de Contorno. “Ao chegar perto do viaduto da avenida Noide Cerqueira ele saiu do fundo do carro e abordou o cobrador. Anunciou o assalto e mandou um dos passageiros arrecadar todos os celulares e carteiras. Quando chegou no final da avenida, ele desceu do ônibus e fugiu correndo por um matagal, em direção ao bairro Lagoa Subaé”, relata a vítima.
Abalados, motorista, cobrador e passageiros se dirigiram até o Complexo Policial para registrar queixa. Passaram outro perrengue. “Chegamos antes das 13h e até agora, 16h10 não fomos atendidos. Estamos sem água e não tem sequer um sanitário”, protestou a vítima.
