Pastor nega envolvimento na morte de mulheres em Conquista

Edimar Brito foi preso no município de Ibicuí, a cerca de 130 quilômetros de Conquista. Foto: Anderson Oliveira/ Blog do Anderson.
Edimar Brito foi preso no município de Ibicuí, a cerca de 130 quilômetros de Conquista. Foto: Anderson Oliveira/ Blog do Anderson.
Edimar Brito foi preso no município de Ibicuí, a cerca de 130 quilômetros de Conquista. Foto: Anderson Oliveira/ Blog do Anderson.
Edimar Brito foi preso no município de Ibicuí, a cerca de 130 quilômetros de Conquista. Foto: Anderson Oliveira/ Blog do Anderson.

O pastor Edimar Brito, suspeito de mandar matar uma ex-colega e a prima dela, negou o crime ao ser conduzido para a delegacia de Vitória da Conquista, na noite desta terça-feira (26). Ele foi preso após sete dias de buscas da polícia, no município de Ibicuí, a cerca de 130 quilômetros de Conquista. A polícia suspeita que o homem mandou matar a pastora Marcilene Oliveira Sampaio e a prima dela, Ana Cristina Sampaio, por vingança.

“Eu não mandei [matar], não fiz. Não tenho nada a declarar. Na presença do juiz eu falo”, afirma Edimar Brito. O delegado Marcus Vinícius, titular da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista), disse que o homem foi encontrado na casa de um irmão, na terça-feira. Dois suspeitos de executar as mortes já estão presos desde o último dia 20, quando os corpos de Marcilene Sampaio e Ana Cristina foram encontrados em uma estrada que liga Vitória da Conquista ao município de Barra do Choça, após sequestro na noite anterior. A pastora também era docente da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). As duas vítimas foram mortas com golpes de pedra, conforme a polícia.

O marido de Marcilene Sampaio, também pastor evangélico, estava com as duas mulheres no momento da chegada dos criminosos, na noite do dia 19 de janeiro, uma terça-feira. Segundo a polícia, ele foi espancado, mas conseguiu se salvar. Ainda de acordo com a polícia, a intenção dos criminosos era matar toda a família no sítio em que as vítimas residiam. A suspeita da polícia é de que o crime teria sido motivado por vingança, após as vítimas, que eram colegas do pastor suspeito, terem saído da igreja dele depois de um desentendimento para fundar uma nova e levado a maioria dos fiéis.

Do G1.

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