Pescadores protestam por falta de pagamento do seguro-defeso

Eles reivindicam o pagamento do seguro que  garante o sustento dos pescadores durante a desova do camarão. Foto: Reinaldo Jorge/Arquivo pessoal.
Eles reivindicam o pagamento do seguro que garante o sustento dos pescadores durante a desova do camarão. Foto: Reinaldo Jorge/Arquivo pessoal.
Eles reivindicam o pagamento do seguro que  garante o sustento dos pescadores durante a desova do camarão. Foto: Reinaldo Jorge/Arquivo pessoal.
Eles reivindicam o pagamento do seguro que garante o sustento dos pescadores durante a desova do camarão. Foto: Reinaldo Jorge/Arquivo pessoal.

Pescadores fazem um protesto na orla da praia de Tubarão, no subúrbio de Salvador, na manhã desta sexta-feira (14). Conforme Reinaldo Jorge Cirne, presidente do sindicato que atende a categoria na região ao G1, os profissionais reivindicam o pagamento do seguro que garante o sustento dos pescadores durante a desova do camarão.

Ainda de acordo com Reinaldo Jorge, a desova ocorre durante quatro meses do ano: duas no primeiro semestre (maio e abril) e duas no segundo (setembro e outubro). Nestes meses, a pesca de camarão fica proibida na região.

“Mas até agora não recebemos o seguro-defeso. A previdência não pagou até agora nenhum dos meses. Estamos aqui reclamando. É um seguro importante para nossa manutenção”, explica o presidente do sindicato. O valor mensal de pagamento é de um salário mínimo.

O G1 entrou em contato com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia, que informou que o pagamento ainda não foi realizado porque a lista de beneficiados pelo seguro-defeso, em relação ao camarão, não consta no cadastro do órgão. O INSS relata que a atualização do cadastro é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, que atende às demandas da pesca e aquicultura. A reportagem também entrou em contato com o Ministério da Agricultura, que não se posicionou sobre o assunto até a publicação desta reportagem, por volta das 10h desta sexta-feira.

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