PF combate fraudes ao Enem e concursos públicos

A Polícia Federal prendeu na última semana o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e o diretor-geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A Polícia Federal prendeu na última semana o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e o diretor-geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Cerca de 90 policiais federais participam da Operação Adinamia (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Nesta quarta-feira (8), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) abriram a Operação Adinamia. O objetivo é desarticular um esquema de fraudes a concursos públicos e processos seletivos para ingresso no ensino superior, por meio do Enem (2016/2017), no Ceará e em outros estados da Federação.

Em nota, a PF informou que estão sendo cumpridos 36 mandados: 21 de busca e apreensão; quatro de prisão preventiva e 11 de condução coercitiva, nos Estados do Ceará (Fortaleza, Juazeiro, Barbalha, Mauriti, Abaiara e Lavras da Mangabeira), Paraíba (São José de Piranhas e Cajazeiras) e Piauí (Teresina).

Cerca de 90 policiais federais participam da Operação Adinamia, visando à coleta de provas dos delitos cometidos, quais sejam: fraudes a processo seletivo e concursos públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro, crimes, cujas penas preveem prisão de 1 a 4 anos, 3 a 8 anos e 3 a 10 anos de prisão, respectivamente, e multas.

As formas da fraude consistem na violação antecipada de lacres para acesso às provas do Enem e concursos e/ou utilização de candidato piloto e de ponto eletrônico, com a transmissão dos gabaritos. De acordo com o A Tarde, o curso de medicina é o principal alvo das fraudes e também o mais caro, sendo pago em torno de R$ 90 mil, por vaga, sendo metade do valor pago antes do certame e metade depois de garantida a vaga.

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