PF prende presidente da OAS em operação que apura desvios de R$ 200 mi

Operação foi nomeada de Vidas Secas - Sinha Vitória. Foto: G1.
Operação foi nomeada de Vidas Secas - Sinha Vitória. Foto: G1.
Operação foi nomeada de Vidas Secas - Sinha Vitória. Foto: G1.
                      Operação foi nomeada de Vidas Secas – Sinha Vitória. Foto: G1.

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (11) o presidente da OAS, Elmar Juan Passos Varjão Bomfim. A prisão faz parte da Operação Vidas Secas – Sinha Vitória, que investiga desvios de R$ 200 milhões em obras da transposição do Rio São Francisco.

Também foram presos na mesma operação executivos das empresas Coesa, Barbosa Mello e Galvão Engenharia. As prisões foram realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e no Ceará. Algumas empresas ligadas à organização estariam em nome do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad, investigados na Operação Lava Jato.

Em agosto, a Justiça Federal em Curitiba havia condenado executivos e executivos da OAS, empreiteira investigada na Operação Lava Jato. A cúpula da empreiteira foi condenada por crimes cometidos em contratos e aditivos da OAS com a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e com a Refinaria de Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco. Até a última atualização desta reportagem, por volta das 17h (horário de Brasília) o escritório em Pernambuco da OAS Engenharia não havia se posicionado sobre a operação da PF.

As investigações que levaram às prisões desta sexta tiveram início em 2010. Os empresários teriam usado empresas fantasmas para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas destinadas às obras, no trecho que vai de Custódia, no Sertão de Pernambuco, a Monteiro, na Paraíba. O consórcio cuidava dos lotes 11 e 12, dos 14 lotes envolvidos na transposição do rio. Os contratos investigados até o momento são de R$ 680 milhões.

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