Planos de saúde empresariais devem subir 20% a partir deste semestre

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Entidades do setor de saúde suplementar apontam o aumento dos custos com tecnologia, judicialização, procedimentos desnecessários e redução no número de usuários como as principais causas para o reajuste – em cerca de 20% – no valor dos planos de saúde empresariais renovados a partir deste semestre. A projeção é da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

A justificativa para o aumento nestas proporções é dada pela presidente da entidade, Solange Mendes: “Temos hoje uma crise de sustentabilidade (dos planos). A alta de custo é desgovernada. Aliado a isso, quanto mais pessoas saem dos planos, mais caros eles ficam”.

A variação dos custos médico-hospitalares (VCMH) em 2015 no Brasil foi de 19,3%. Para a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), as despesas assistenciais crescem mais que as receitas, e representaram cerca de 84% do que as operadoras arrecadaram com as mensalidades.

“É necessário um esforço conjunto de toda a cadeia de saúde suplementar, no sentido de promover uma equação dos custos em prol da sustentação econômica das empresas e da capacidade de pagamento da população”, afirmou a Abramge em nota enviada ao jornal Correio.

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