Polícia apresenta sequestradores de empresária em Salvador

Manoel da Paz, 46 anos, nega saber do sequestro, e Inael de Jesus 'cuidava' da vítima. Foto: Betto Jr.
Manoel da Paz, 46 anos, nega saber do sequestro, e Inael de Jesus 'cuidava' da vítima. Foto: Betto Jr.
Manoel da Paz, 46 anos, nega saber do sequestro, e Inael de Jesus 'cuidava' da vítima. Foto: Betto Jr.
Manoel da Paz, 46 anos, nega saber do sequestro, e Inael de Jesus, 29, ‘cuidava’ da vítima. Foto: Betto Jr.

Manoel Cândido da Paz, 46 anos, e Inael Moura de Jesus, 29, o Beibe, suspeitos de terem sequestrado a cabeleireira Arlethe Patez, foram apresentados pela Polícia Civil neste domingo (2), em Salvador.

Depois de dez dias acorrentada, a dona do salão Rive Gauche, no Costa Azul, foi libertada na madrugada deste domingo. Ela foi encontrada por policiais dentro de uma casa na zona rural do município de Teolândia, a 277 km de Salvador. Os homens foram presos durante a operação policial. A vítima foi sequestrada na noite do último dia 22, quando saía do salão, onde costumava trabalhar até tarde.

Três homens em um Fiat Palio anunciaram o assalto e a levaram para o cativeiro. “Duas pessoas que estavam no carro foram identificadas, a terceira ainda estamos na dúvida”, conta o delegado da Coordenadoria de Operações Especiais (COE), Cleandro Pimenta, que liderou as investigações.

Quem conduziu o veículo foi Manoel Cândido, que contesta a versão da polícia e diz que não sabia do sequestro. “Fui chamado para buscar um carro quando eles pegaram a mulher. Depois só estive lá mais duas vezes. Não chamei a polícia porque eu tenho família”, alega o preso, que tem passagem na polícia por tráfico de drogas.

Apesar de dizer que não sabia do sequestro, foi Manoel que levou a prova de vida para os familiares da cabeleireira. “A família recebeu um chip com fotos dela (Arlethe) no cativeiro. Foram pedidos R$ 600 mil para liberarem ela”, conta o delegado Jorge Figueiredo, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que acompanhou as investigações. Figueiredo também garante que a vítima “foi encontrada em perfeito estado de saúde”.

Já Inael era quem cuidava de Arlethe. Ele jura que a empresária foi bem tratada, apesar de ter ficado o tempo todo acorrentada. “Ela chorava e eu dava uma palavra de conforto. Fazia o ‘rango’ e esquentava água para o banho. Não a maltratei”. Conforme a polícia, a quadrilha pode ter mais de 12 homens e esta é a segunda vez que pratica sequestro.

No dia 1º de junho, os criminosos levaram o dono de um mercadinho na cidade de Tancredo Neves, mas o rapaz conseguiu fugir. Por isso, dessa vez, acorrentaram Arlethe. As investigações duraram oito dias, com equipes atuando na cidade. A polícia procura os dois líderes do grupo: Manoel dos Santos Neto, o Dan, e Manoel Rafael Bispo de Jesus, 39, o Jorge Bocão.

Com informações do site do jornal A Tarde.

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