A polícia apresentou, na tarde desta sexta-feira (3), Marcos Queiroz Teixeira, 37 anos, acusado de arrombar diversos estabelecimentos da região da Barra, Ondina, Rio Vermelho e Pituba. Ele já tinha cinco processos criminais na Justiça, quatro inquéritos policiais na 14ª Delegacia (Barra) por furto qualificado e já havia cumprido oito anos de cadeia também pelo mesmo crime.
O criminoso utilizava um pé de cabra para romper as portas dos comércios e costumava agir à noite, quando não havia mais movimento de pessoas nos locais. Ele tinha sido preso há menos de um mês na mesma delegacia, também por arrombamento a um estabelecimento comercial. Liberado, voltou a praticar os furtos e chegou a saquear o supermercado Hiper Ideal, o restaurante Casa Amarela e uma loja do Barra Flat, todos localizados na Barra.
A polícia começou a identificar as semelhanças entre os crimes e pediu a prisão preventiva de Marcos Queiroz. Através das imagens das câmeras do supermercado, foi confirmada a identidade e os agentes começaram a procurá-lo. “A gente vinha investigando as imagens e, como já sabíamos que ele já era conhecido, facilitou a questão da identificação”, contou a delegada titular Carmen Bittencourt. As vítimas compareceram à delegacia da Barra e reconheceram Marcos.
Preso na tarde desta quinta-feira (2), ao ser interrogado, Marcos confessou os três últimos ataques aos estabelecimentos e conduziu os policiais ao local onde escondia a ferramenta utilizada para arrombá-los. O pé de cabra estava escondido num matagal na região entre a Pituba e o Itaigara, onde algumas autoescolas costumam realizar treinamentos.
De acordo com a delegada, Marcos também confessou que pretendia assaltar duas barracas de lanches no Itaigara nos próximos dias. À polícia, ele disse que escolheu o local do esconderijo porque era próximo aos alvos dos novos arrombamentos. Marcos segue novamente à disposição da justiça e será encaminhado para o Centro de Observação Penal, na Mata Escura.
Ainda segundo a delegada, considerando a idade, ele vivia do crime há bastante tempo. Marcos é de Camaçarí, mas morava em Santa Cruz. Em depoimento, ele disse que agia sozinho, mas os investigadores suspeitam da possibilidade de cúmplices em algumas ações.
Fonte: Correio
