Por falta de agentes, programação do Dia das Mães é cancelada no Conjunto Penal

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Os agentes penais que atuam no Presídio Regional de Feira de Santana estão com as suas atividades paralisadas desde a última segunda-feira (6). Eles alegam, dentre outras situações, falta de contingente para suprir a demanda da unidade penal e por conta disso atividades extras estão suspensas, como um trabalho que seria realizado pela Pastoral Carcerária Mãos Dadas referente ao Dia das Mães. Além dessa, outras atividades de ressocialização dos detentos estão suspensas.

Normalmente os trabalhos de ressocialização na unidade penal acontecem duas vezes a cada mês, porém, em datas especiais já é uma praxe acontecerem atividades extras, como a ação que ocorreria no último dia 7, alusiva ao Dia das Mães.

“Quando situações extras acontecem, nós, por meio de ofício, informamos à direção da unidade para a adoção das medidas necessárias, porém desta vez ficamos impedidos de realizar a ação em função da paralisação dos agentes penitenciários. Com a suspensão das atividades dos agentes, os casos extras não podem ser contemplados e por isso não há como realizar as atividades, uma situação frustrante porque faz parte do processo de ressocialização dos detentos”, disse o coordenador da Pastoral Dermeval Nunes.

A ação que estava programada seria na parte feminina do presídio, quando seria realizada a celebração da palavra e atividades interativas com a distribuição de presentes e brindes.

“O pessoal vive um clima pesado e as atividades servem justamente para humanizar, tornar mais leve o ambiente e ao mesmo tempo implica na reflexão sobre as atitudes e realmente para que se tenha uma maior possibilidade de dar certo é necessária a sequência. Se acontece uma situação como esta de paralisação dos agentes o nosso trabalho fica prejudicado”, alertou o dirigente.

Nunes disse ainda que a visita da Pastoral Carcerária programada para o próximo sábado (11) foi suspensa. “As atividades na escola que funciona em anexo à unidade também foram suspensas. Só nos resta apelar para o bom senso das autoridades para buscar uma solução: ou a realização de um concurso público para a contratação de novos agentes, ou se buscar a contratação por meio de REDA. O governo precisa garantir a prática da ressocialização que está prevista no Código Penal”, enfatizou Dermeval Nunes.

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